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Programa de regeneração ambiental reduz emissão de carbono na agricultura

Uma fazenda de soja, no Mato Grosso do Sul, está colhendo os frutos de uma mudança significativa nas práticas agrícolas. Há um ano, a propriedade aderiu a um programa de regeneração ambiental desenvolvido por uma empresa do setor de grãos, e os resultados já são notáveis, especialmente na redução das emissões de carbono.

O programa, que abrange 15% da área total da fazenda, introduziu uma série de modificações nas técnicas de cultivo. Entre as mudanças, destacam-se a substituição de produtos aplicados na plantação e a diminuição no uso de defensivos agrícolas, resultando em uma melhoria substancial na qualidade do cultivo. “Temos um cuidado maior na compra de produtos, buscando opções que emitam menos. Houve uma mudança em algumas técnicas e produtos, além de uma conscientização de toda a cadeia e funcionários para olhar a terra de forma diferente”, diz Lisandra Zamboni, produtora rural e dona da fazenda.

Resultados Impressionantes em Curto Prazo

Em apenas um ano de implementação, o programa registrou uma redução surpreendente de mais de 50% nas emissões de carbono. Este resultado faz parte da primeira fase do projeto, que envolveu 16 produtores de soja em todo o país, compartilhando dados de suas produções para um acompanhamento detalhado do ciclo evolutivo e das práticas aplicadas em cada área.

O gerente responsável pelo programa,  André Germanos explica: “O princípio básico da agricultura regenerativa é fazer mais com menos. Isso significa aumentar a produtividade com menor utilização de produtos químicos, menor necessidade de água, menos área necessária e menor emissão de gases de efeito estufa”.

A iniciativa não se limita apenas a medir as emissões. Segundo o gerente, “A agricultura gera emissões, mas também sequestra carbono. Com um solo saudável, resultado das práticas regenerativas, conseguimos sequestrar mais carbono da atmosfera”. O programa tem metas ambiciosas para os próximos cinco anos, visando atingir 200 mil hectares integrados ao projeto. “Esta expansão promete não apenas benefícios ambientais, mas também tornar os produtos agrícolas brasileiros mais sustentáveis e competitivos no mercado mundial.”, afirma Germanos.

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