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“Prometeu diminuir os gastos”, questiona vereador após contrato de R$ 20 milhões em Cuiabá

A locação do prédio da antiga Unic Barão para sediar a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá gerou polêmica na Câmara de Vereadores nesta quarta-feira (4) e os parlamentares Jeferson Siqueira (PSD) e Dídimo Vovô (PSB) questionaram o contrato de aluguel no valor de R$ 20 milhões.

Prédio onde deve funcionar a Secretaria Municipal de Saúde. (Foto: Secom/Cuiabá)

De acordo coma prefeitura, o prédio situado na Avenida Barão de Melgaço, além de sediar a secretaria de saúde, servirá para centralizar alguns serviços, como o SAE – que atende pessoas com doenças sexualmente transmissíveis, mulheres vítimas de violência e pessoas com autismo.

“O prefeito Abílio prometeu diminuir os gastos e tudo o que temos visto são onerações estrondosas aos cofres da prefeitura. Ele decreta calamidade financeira, mas deixa um contrato de R$ 120 mil/mês (antigo aluguel), para assinar um de R$ 320 mil/mês. Ou seja, está trazendo um gasto maior que a gestão passada em mais de 113% e, eu repito, onde está a calamidade financeira neste contrato?”, questionou Jeferson.

O valor de R$ 20 milhões compreende o período total da locação.

vereadores
Vereadores apresentaram questionamentos em sessão da Câmara. (Foto: reprodução)

Além de Jeferson e Dídimo, o vereador Adevair Cabral (Solidariedade) também cobrou resposta e lembrou que o SAE é um equipamento de saúde que exige sigilo, portanto, não pode ser centralizado. “Um desrespeito com quem depende desse tratamento e tem o direito de ter sua identidade resguardada”, afirmou.

A vereadora Maysa Leão também ponderou que atendimentos atípicos e os voltados a vítimas de violência precisam de locais adequados e descentralizados para garantir segurança e acolhimento às vítimas.

Dídimo ainda denunciou que a empresa contratada está em nome de um dos financiadores da campanha do prefeito.

“Um absurdo desses sairá do bolso do povo para contemplar àqueles que ajudaram o prefeito a se eleger? Não iremos admitir um crime desse contra o povo cuiabano e pedimos à Câmara que se manifeste cobrando explicações contundentes”, finalizou.

O Primeira Página entrou em contato, mas a Prefeitura de Cuiabá ainda não se manifestou sobre os questionamentos dos vereadores.

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