O deputado federal Dagoberto Nogueira (PSDB) falou, durante o podcast Política de Primeira, sobre as incertezas do PSDB em Mato Grosso do Sul após a saída de Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja e fez uma análise sobre os possíveis caminhos do partido. (assista ao vídeo abaixo)
“O PSDB é um partido que não existe mais nacionalmente. Nós temos apenas 11 deputados, quer dizer, não tem mais tempo de televisão, não tem o fundo partidário, é muito pequeno e hoje é importante o fundo partidário porque você só pode fazer campanha com recurso público, então é uma coisa que a gente também tem que pensar na campanha. E pensando na reeleição aqui do Riedel [Eduardo], que é a principal coisa para nós hoje, lógico que é importante o Reinaldo [Azambuja] ser senador, é importante as nossas eleições para deputado federal, para deputado estadual, mas o mais importante para o nosso grupo político é eleger o Riedel. Esse é o principal objetivo nosso, é a reeleição do Riedel”, declarou Dagoberto Nogueira.
“Já teve um esvaziamento muito grande, porque muitos prefeitos o Riedel [Eduardo] levou para o PP, e muitos prefeitos o Reinaldo [Azambuja] levou pro PL. Ficaram poucos prefeitos. Eu acho que o PSDB aqui no estado é o único lugar que ele existe, na realidade. Você vê lá no Rio Grande do Sul, tinha o governador e lá tem, se não me engano, não sei se é 30 ou se é 29 deputados, ele fez dois só no PSDB”, disse o parlamentar
“Lá em Pernambuco também, a governadora de lá, a Raquel, não fez nenhum. E aqui de oito nós fizemos três e quase fizemos o quarto e tínhamos quase 50 prefeitos dos 79 [municípios]. Então, e aqui o PSDB era muito forte, mas não é bem o PSDB, é o Reinaldo [Azambuja] e o Riedel [Eduardo] que é forte. Então, na hora que os dois abandonam o PSDB, logicamente vai acabar o PSDB”, opinou o deputado.