Após a recente demissão de Dorival Júnior do comando da Seleção Brasileira, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está em busca de um novo treinador. Dorival foi desligado após uma sequência de resultados negativos, incluindo uma derrota por 4 a 1 contra a Argentina em Buenos Aires.
Em meio às especulações sobre o sucessor de Dorival, o ex-jogador Ronaldo Fenômeno compartilhou sua opinião no programa “Galvão e Amigos”. O histórico centroavante enfatizou a necessidade de uma decisão rápida por parte da CBF e mencionou os nomes de Guardiola, Jorge Jesus, Abel Ferreira e Renato Gaúcho como possíveis substitutos.
“Mas isso (a escolha de um novo técnico) realmente deveria ser com muito mais velocidade do que a CBF está fazendo. Mas eu tentaria na ordem Guardiola, Jorge Jesus, Abel, e se nenhum desses conseguisse, eu teria um plano com o Renato Gaúcho, que eu acho que ele faria uma coisa emergencial até a Copa, ele faria um cara que consegue ganhar o grupo muito facilmente. Mexer com essa circunstância. Estou com você de nome daqui, mas eu vou dizer uma coisa, eu falei com ele para fazer os feitos para você”, declarou o histórico centroavante.
Ronaldo e a busca pela presidência da CBF
Pré-candidato à presidência da entidade, o histórico centroavante da Seleção Brasileira se retirou da eleição após identificar falta de apoio para o pleito. Apesar de não conseguir alcançar o posto, Ronaldo disse não ser inimigo de Ednaldo Rodrigues, atual presidente da CBF, e declarou seguir presente pela melhora do futebol.
“Me senti na obrigação comigo mesmo e pelo futebol de tentar. Me preparei , me organizei e atentei. Fiz o meu melhor, articulei bastante, e falei com muitos presidentes de clubes, federações, mas na hora h não consegui o apoio que precisava. Muitos esperam que eu seja aquela oposição massacrante e oportunista. Não é meu estilo, quero ajudar o futebol, meu propósito foi esse. Minha pré-candidatura era para ajudar o futebol, me sentindo capaz de fazer isso. Mas tudo bem, vou ajudar de outra maneira”, declarou Ronaldo.
“Quero dizer para o Ednaldo, muito abertamente, que ele não é meu inimigo, e eu não sou o inimigo dele. O futebol brasileiro precisa recuperar o tempo perdido, mas precisa fazer coisas. Espero que ele possa realmente reconhecer que o futebol brasileiro é muito ruim e não só isso. A perspectiva de futuro é pior que a atual, não estamos preparando os treinadores e o futebol femininino. Vou continuar ajudando de outra forma, vigilante e disposto”, concluiu.
