O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, abordou as recentes indefinições em torno do Plano Safra durante sua participação no programa WW desta sexta-feira (21).
Fávaro revelou que o governo já estava ciente da necessidade de paralisar temporariamente o programa devido à escassez de recursos.
Segundo o ministro, o Ministério da Agricultura estava acompanhando de perto a situação e sabia que, em algum momento, seria necessário interromper o fluxo de liberação de recursos.
“Nós estávamos acompanhando que a qualquer momento ia precisar paralisar porque não teria mais recursos”, afirmou Fávaro.
Priorização do Pronaf e ação rápida do governo
Fávaro destacou que, diante desse cenário, o governo tomou a decisão estratégica de priorizar o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
“Foi tomada a decisão de priorizar o Pronaf, não cortar os recursos do Pronaf e conversar com os órgãos de controle”, explicou o ministro.
O ministro enfatizou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou seu desejo de evitar uma interrupção prolongada do Plano Safra.
Em resposta a essa diretriz presidencial, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entrou em contato com o Tribunal de Contas da União (TCU) e editou uma medida provisória para garantir a continuidade das contratações.
“O presidente Lula falou assim, não quero interrupção longa do Plano Safra. Por isso o ministro Fernando Haddad falou com o TCU, editou a medida provisória e passa contratando sem nem um dia de atraso”, relatou Fávaro, demonstrando a agilidade do governo em buscar soluções para o impasse.
A rápida ação do governo visa minimizar os impactos da suspensão temporária do Plano Safra no setor agrícola, garantindo que os produtores rurais, especialmente os pequenos agricultores familiares, não sejam prejudicados por um período prolongado sem acesso aos recursos do programa.
