Presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), o paraguaio Alejandro Domínguez foi duramente criticado nesta terça-feira (18) após dizer que a Libertadores sem times brasileiros seria como “Tarzan sem Chita”.
Domínguez, de 53 anos, é filho de Osvaldo Domínguez Dibb, famoso dirigente esportivo do Paraguai que morreu em 2024 e ficou conhecido por comandar o Olímpia em três ocasiões, sendo campeão da Libertadores em 1979, 1990 e 2002.
E foi no clube paraguaio que o atual presidente da Conmebol iniciou a trajetória no esporte. Domínguez foi membro da diretoria do Olimpia entre 1995 e 1996. Depois, chegou à vice-presidência, entre 2004 e 2006, e foi presidente de forma interina em 2005.
Entre 2018 e 2018, Alejandro Domínguez se tornou presidente da Associação Paraguaia de Futebol (APF), mas renunciou ao cargo em 2016 após ser escolhido para comandar o futebol sul-americano.
Início de Alejandro Domínguez na Conmebol
O dirigente assumiu a presidência da Conmebol em janeiro de 2016 após ser escolhido por todos os 10 países membros da entidade. Seu mandato iniciou após o escândalo de corrupção envolvendo a Fifa e demais confederações, em 2015.
Durante sua gestão, Domínguez enfrentou críticas por sua condução em algumas polêmicas envolvendo o futebol sul-americano.
Um dos casos aconteceu na final da Libertadores de 2018, entre Boca Juniors e River Plate. Após incidentes envolvendo torcedores do River e a delegação Xeneize, o paraguaio foi criticado por enviar a decisão para Madri, capital da Espanha.
Domínguez também se tornou alvo, mais uma vez, dos argentinos na decisão da Libertadores de 2023. O dirigente pediu para todos “compartilhem juntos os momentos de alegria e celebração” enquanto o Rio de Janeiro, sede da final, era palco de incidentes registrados entre polícia e torcedores do Boca.
Além da carreira no futebol, Alejandro Domínguez também tem sua vida profissional ligada ao jornalismo. Ele já passou por grandes veículos do Paraguai e fundou o jornal Crónica e a rádio 970 AM.