Ao contrário da vitória sobre Senegal, Brasil encontra mais dificuldades ofensivas e defensivas
A Seleção Brasileira teve um grande teste para a formação ofensiva que Carlo Ancelotti pretende utilizar na Copa do Mundo. Mas não foi bem e alguns dos nomes testados deixaram a desejar no empate em 1 a 1 com a Tunísia, com direito a pênalti perdido por Lucas Paquetá, nesta terça-feira (18), em Lille, na França.
Ao contrário da boa atuação no 2 a 0 sobre Senegal, em Londres, no sábado (15), o quarteto ofensivo pouco conseguiu criar contra um adversário mais organizado defensivamente. Foram poucas jogadas, com muitas finalizações de fora da área. Não à toa, o único gol brasileiro foi de pênalti, marcado por Estêvão, aos 43 minutos do primeiro tempo.
Se o ataque não foi bem, o sistema defensivo também decepcionou. Foram muitos problemas, desde a saída de bola sob a marcação tunisiana por pressão, passando pela dificuldade na lateral direita. Mas algo que preocupou foram os muitos espaços deixados no meio de campo, especialmente nos contra-ataques adversários.
Três jogadores foram novidade na Seleção Brasileira
De todos os 17 que entraram em campo, talvez Wesley seja quem menos aproveitou a chance como titular. Teve muitas dificuldades atrás e pouco acrescentou à frente. Para piorar, perdeu a bola no contra-ataque que ocasionou o gol da Tunísia, de Mastouri, aos 22 minutos de jogo.
O lateral saiu no intervalo e não aproveitou a chance que ganhou, justamente em um momento em que Éder Militão agradou na lateral direita. Bento também demonstrou dificuldade na saída com os pés, enquanto Caio Henrique, outra novidade, pouco acrescentou, mas foi seguro.
Mas o fraco desempenho do Brasil não é culpa dos três. O time todo pareceu em outra sintonia, contra uma Tunísia muito intensa. Somente após o gol, o Brasil passou a controlar mais as ações e a pressionar, mas sem grande criação, até um pênalti cair do céu com a ajuda do VAR, que viu um toque de mão de Bronn em confusão durante escanteio.
Segundo tempo com muitas mudanças e pênalti perdido
Foi muito pouco e o segundo tempo não foi tão diferente. E se as muitas mudanças de Ancelotti tiraram o entrosamento do time, pelo menos quem entrou contribuiu para uma pequena melhora. Ainda assim, por mais que tivesse o controle, a seleção brasileira repetiu o enredo de esbarrar na marcação tunisiana e deixar espaço no meio com apenas Casemiro e Bruno Guimarães, que desta vez não foram tão bem diante da formação adversária.
A entrada de Danilo no lugar de Wesley garantiu mais segurança pelo lado direito e liberou mais Caio Henrique. Vitor Roque também ganhou uma chance com a saída de Matheus Cunha, também no intervalo.
O atacante do Palmeiras teve pouca participação, mas quase foi decisivo. Em uma marcação por pressão que funcionou, ele recuperou a bola e sofreu pênalti de Sassi, aos 30. O problema é que Lucas Paquetá, que desta vez entrou como segundo volante, isolou a cobrança.
Além do jogador do West Ham, Fabinho também entrou aos 15. Mas a nova dupla de volantes não trouxe soluções para melhorar a criação. Ainda assim, o jogador do Al-Ittihad quase deu a assistência para Estêvão marcar no último lance, mas a bola bateu na trave e saiu.
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