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Shutdown nos Estados Unidos completa um mês e preocupa nessa reta final do ano

O shutdown completou um mês no último sábado, 1ª de novembro, e a paralisação tem causado transtornos em diversos setores. A logística e o comércio exterior estão sendo atingidos de maneira mais intensa agora, com a AfA (Airforwarders Association) emitindo um comunicado sobre a preocupação com a lentidão em algumas cadeias logísticas. O especialista em comércio exterior, Jackson Campos, analisou o cenário e disse que exportadores brasileiros podem enfrentar demora na liberação, aumento de fretes e necessidade de rever cronogramas.

“A paralisação do governo dos Estados Unidos, que já dura um mês, começa a gerar efeitos concretos sobre o transporte aéreo e as cadeias internacionais de suprimentos. A Airforwarders Association (AfA), que representa os agentes de carga aérea norte-americanos, manifestou preocupação com o prolongamento da crise e alertou para o impacto sobre órgãos fundamentais do sistema logístico, como a Administração de Segurança no Transporte (TSA), a Administração Federal de Aviação (FAA) e a Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP). Com servidores sem remuneração e redução de pessoal, o risco de atrasos em inspeções, liberações aduaneiras e triagem de cargas aumenta a cada semana.

Nos Estados Unidos, isso já se traduz em processos mais lentos para importadores e exportadores, aumento dos custos de armazenagem e reprogramação de voos de carga. As empresas que dependem de cadeias de suprimento just-in-time, especialmente nos setores automotivo, farmacêutico e de bens de consumo, são as mais vulneráveis a interrupções. Embora os portos e aeroportos continuem operando, a menor previsibilidade na fiscalização e o acúmulo de procedimentos atrasados afetam o fluxo logístico.

Para o Brasil, o impacto é indireto, mas relevante. Exportadores que enviam cargas aos Estados Unidos podem enfrentar demora na liberação, aumento de fretes e necessidade de rever cronogramas. Agentes de carga e operadores logísticos brasileiros devem manter flexibilidade, revisar contratos e reforçar comunicação com parceiros nos EUA. O prolongamento do shutdown tende a ampliar custos e incertezas, exigindo coordenação mais próxima entre embarcadores e transportadores para evitar rupturas nas cadeias globais”, analisa.

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