A Secretaria de Saúde de Sorriso, por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), divulgou hoje, 08 de abril, o número de casos de arboviroses como dengue, chikungunya e zika vírus registrados desde 1.º de janeiro de 2025 até o momento.
No mês de janeiro foram 65 confirmações de dengue, uma com sinais de alarme; em fevereiro foram registrados 11 casos e em março mais quatro registros, totalizando 80 casos até o momento.
Já em relação à chikungunya, foram 59 confirmações em janeiro, 88 em fevereiro e 96 em março, somando 243 registros. Dez notificações para zika foram investigadas e descartadas. Os números constam no Sistema Sinan On-line.
E como todo mundo já sabe a água parada – suja ou limpa; é o local ideal para disseminação de criadouros do Aedes aegypti, o tal mosquitinho transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya. Para evitar situações assim, as equipes da Vigilância em Saúde Ambiental estão diariamente na rua realizando trabalho de instrução e alerta.
“Infelizmente alguns proprietários de comércios considerados pontos estratégicos que não nos recebem justamente porque sabem que há condicionamento de materiais de forma inadequada e que situações assim são propicias à proliferação do mosquito”, explica a coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental, Claudete Damasceno que comanda uma verdadeira operação de guerra contra o mosquito.
Claudete relata que também há residências que também não abrem as portas para a visita do agente de combate à endêmicas (ACE). “Nossa missão é cuidar, alertar, conscientizar, não queremos aplicar notificações ou multas, mas precisamos que a população nos receba para que possamos realizar o trabalho de acompanhamento”, frisa.
Em cada visita, seja em comércios, PEs ou residências que houver criadouros as larvas são coletadas e testadas para o Aedes e o criadouro eliminado. Quando a suspeita se confirma os responsáveis são comunicados para que possam monitorar o surgimento de casos de dengue e realizar o pente fino eliminando outros possíveis criadouros que tenham passado despercebidos.
Hoje os principais problemas identificados pela equipe da Vigilância Sanitária são a água servida, aquela oriunda de esgoto doméstico ou empresarial e a sujeira nas bocas de lobo, situações propícias para a proliferação do mosquito.
“Quem tiver denúncias pode nos comunicar pelo aplicativo da Vigilância Sanitária via Unidade Sentinela que atende pelo número (66) 99600-1462”, destaca Claudete.
Procura nas unidades de saúde
Caso suspeite ter contraído ou apresente sintomas de qualquer uma das arboviroses, a recomendação é procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS). É lá que a população recebe o atendimento clínico e a orientação correta sobre como agir.
Cuidando de casa
A coordenadora da Vigilância em Saúde, Taynná Vacaro, orienta que a população tire dez minutos semanais para dar aquela conferida no espaço onde vive ou trabalha. A recomendação é evitar acúmulo de lixo, que além do Aedes aegypti também pode esconder animais peçonhentos como cobras, ratos, aranhas, escorpiões, dentre outros.
Denúncias
Vale reforçar que quem identificar situações com criadouros ou com suspeita, água servida descartada na rua, descarte de lixo em locais inapropriados, a recomendação é procurar a equipe técnica. Denúncias também podem ser realizadas pelo aplicativo da Vigilância Sanitária via Unidade Sentinela que atende pelo número (66) 99600-1462.
Coleta de resíduos sólidos
E para dar aquela mãozinha na limpeza do quintal, a Prefeitura oferta o serviço de coleta de resíduos sólidos – confira aqui o calendário de 2025; em que são recolhidos móveis e eletrodomésticos velhos e inservíveis; assim como restos da limpeza de jardins que incluem folhas e restos vegetais que podem servir como criadouro de insetos e animais peçonhentos, como a grama quando é cortada.