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SPC Grafeno avisa ao BC que está pronta para os R$ 10 tri da duplicata escritural

A SPC Grafeno, joint-venture formada pelo SPC Brasil e pela Grafeno Holding, comunicou ao Banco Central ontem, quarta-feira (5), sua prontidão técnica e operacional para participar da fase de testes homologatórios da duplicata escritural. Essa etapa é uma das últimas antes da autorização plena das infraestruturas de mercado que operarão o novo sistema digital de recebíveis.

A empresa faz parte do grupo de signatárias da Convenção da Duplicata Escritural, que elaborou o plano de implementação aprovado pelo BC. Segundo o cronograma do regulador, os testes devem ocorrer entre novembro de 2025 e o primeiro semestre de 2026 e servirão como base para a certificação das escrituradoras.

Autorizada pelo Banco Central como Infraestrutura do Mercado Financeiro (IOSMF) para registro e escrituração de ativos financeiros, a SPC Grafeno atua com duplicatas, Cédulas de Crédito Bancário (CCBs) e notas promissórias. Com uma plataforma 100% em nuvem e integração direta à maior base de dados de crédito do País, a companhia busca modernizar as operações de crédito de bancos, FIDCs, fintechs e empresas, oferecendo eficiência, segurança e redução de custos operacionais.

“Transformamos os registros de ativos financeiros em alavancas de crescimento para as empresas, com crédito 100% digital, escalável e seguro”, afirma o CEO da SPC Grafeno, Magno Lima. “Nosso papel vai além do registro: queremos liberar capital, reduzir custos e dar voz às PMEs. Quanto mais crédito chegar, mais competitivo será o crescimento da economia brasileira.”

Com cerca de 40% dos registros de duplicatas e 50% das CCBs do País, a SPC Grafeno já movimentou, somente em 2025, mais de R$ 250 bilhões em crédito. O resultado consolida a empresa entre as principais IOSMFs brasileiras em volume registrado e escrituração de ativos.

Integração e arquitetura em nuvem

A plataforma da SPC Grafeno foi desenvolvida com arquitetura integralmente em nuvem, homologada para integração com instituições financeiras e empresas emissoras. A estrutura oferece escalabilidade, governança e redução de custos, requisitos fundamentais para o funcionamento eficiente do novo sistema escritural.

A companhia também se beneficia do acesso à base de dados do SPC Brasil, o que amplia a precisão das análises de crédito e permite uma avaliação mais detalhada das cadeias de recebíveis. Segundo Lima, essa combinação de dados e tecnologia contribui para reduzir inadimplência e spreads, facilitando o acesso das pequenas e médias empresas ao crédito produtivo.

“Nosso objetivo é apoiar o mercado na transição para o modelo escritural e garantir que os benefícios da digitalização se convertam em crédito mais barato e ágil para os empreendedores brasileiros”, completa o executivo.

O modelo de duplicata escritural substitui as versões cartulares, oferecendo rastreabilidade e maior segurança jurídica às operações de antecipação de recebíveis. O Banco Central prevê que a obrigatoriedade do novo formato comece a ser implementada de forma escalonada a partir do segundo semestre de 2026, inicialmente para grandes empresas e depois para médias e pequenas.

Dados do BC e do setor indicam que o mercado brasileiro de duplicatas e faturas movimenta aproximadamente R$ 10 trilhões por ano, mas apenas 15% desse volume é atualmente formalizado ou descontado. A digitalização completa do sistema, conduzida pelas IOSMFs, tem potencial para liberar centenas de bilhões de reais em crédito, estimulando o capital de giro, a produtividade e o investimento empresarial.

A SPC Grafeno já iniciou a contratação da auditoria independente exigida pelo Banco Central e pretende realizar, a partir de janeiro de 2026, testes assistidos com bancos e FIDCs. Os ensaios incluirão cenários de escrituração, liquidação e interoperabilidade entre infraestruturas, etapa fundamental para consolidar a operação plena da duplicata escritural no País.

 

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