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STF começa a analisar denúncia contra Bolsonaro e outros 7 por tentativa de golpe

O Supremo Tribunal Federal (STF) deu início, nesta terça-feira (25), à análise sobre o recebimento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete acusados pela tentativa de golpe de Estado em 2022.

Presidente Bolsonaro pode se tornar réu por tentativa de Golpe de Estado. (Foto: Reprodução)

A Procuradoria-Geral da República (PGR), responsável pela denúncia, apresentou seus argumentos durante a sessão. Entre as acusações estão golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e dano qualificado ao patrimônio público.

Além do ex-presidente Jair Bolsonaro, a lista dos investigados inclui:

  • Alexandre Ramagem: Deputado federal.
  • Almir Garnier Santos: Almirante e ex-comandante da Marinha.
  • Anderson Torres: Ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal.
  • Augusto Heleno: General da reserva e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional.
  • Mauro Cid: Tenente-coronel e ex-ajudante de ordens da Presidência da República.
  • Paulo Sérgio Nogueira: General e ex-ministro da Defesa.
  • Walter Braga Netto: General da reserva e ex-ministro da Casa Civil.

O julgamento está em fase inicial, e a decisão da Turma determinará se o processo segue para investigação e o ex-presidente vira réu ou é arquivado.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria e rejeitou um pedido da defesa de Jair Bolsonaro para que o caso envolvendo o ex-presidente fosse analisado pelo Plenário da Corte.

Os advogados argumentaram que os ministros da Turma — Cristiano Zanin e Flávio Dino — poderiam ter parcialidade no julgamento. O STF, no entanto, negou o recurso, mantendo o processo sob responsabilidade dos ministros.

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O caso é considerado um dos mais graves sob análise do STF, envolvendo alegações de atentado contra a democracia brasileira.

A invasão

Ainda sem aceitar o resultado das eleições, bolsonaristas radicais invadiram o Congresso Nacional, em Brasília, no dia 8 de janeiro. Os participantes do ato antidemocrático estavam com pedaços de paus e pedras e ainda entraram em confronto com a Polícia Militar, que tenta conter a situação no local.

Durante o confronto entre os bolsonaristas e a polícia, spray de pimenta e bombas de efeito moral foram usados contra os participantes, que invadiram a área de contenção que cercava o Congresso.

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Bolsonaristas sobem no Congresso Nacional, em Brasília. (Foto: Afonso Ferreira/TV Globo)

Durante o ato golpista, os participantes quebraram as vidraças do prédio, após isso eles alcançaram o Salão Verde da Câmara dos Deputados, o plenário da Casa.

Pelas imagens do local é possível ver um veículo da Força Nacional caído no espelho d’água do monumento.

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Força Nacional no Congresso — Foto: Reprodução

Durante os protestos, participantes vandalizaram o Plenário do STF (Supremo Tribunal Federal), destruindo móveis e até mesmo o forro do teto. No Palácio do Planalto, os radicais avançaram até o quarto andar, depredando a sede do Poder Executivo.

Além de defenderem uma intervenção militar — medida inconstitucional —, os bolsonaristas também pediram a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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