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TCE-MT busca consenso com Justiça do Trabalho para evitar fechamento da Santa Casa

O Tribunal de Contas do Estado vai intervir junto ao Tribunal Regional do Trabalho para garantir que a Santa Casa continue de portas abertas. O presidente do órgão, conselheiro Sergio Ricardo, afirma que agendou uma reunião com representantes da Justiça do Trabalho de Mato Grosso para tratar do assunto.

No entendimento do conselheiro, o governo do estado está comprando a unidade de saúde desde o ano de 2019, quando passou a administrar o Hospital. Isso, porque repassada mensalmente a quantia de R$ 450 mil ao TRT para a quitação de dívidas trabalhistas.

Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá (Foto: Reprodução)

A sugestão de Sergio Ricardo é que poder Executivo continue na gestão da Santa Casa e aumente o valor repassado a Justiça do trabalho para que as dívidas trabalhistas seja quitada de forma mais célere.

“Semana que vem eu já solicitei uma audiência, vou conversar com o presidente do TRT, com a juíza que está comandando os pagamentos dessas dívidas trabalhistas, para que façamos esse entendimento e o Estado continue pagando e seja o proprietário da Santa Casa”, detalhou o conselheiro na manhã desta quinta-feira (12).

Para ele, a unidade de saúde não pode ser fechada. “São 250 consultas por dia no pronto atendimento infantil. É o único hospital que é portas abertas para o atendimento infantil. Mais de 120.000 atendimentos n ano passado. Ela é fundamental, ela não pode acabar. Esqueçam a possibilidade da Santa Casa fechar as suas portas”, completou.

As discussões em torno do possível fechamento da Santa Casa começaram após o Governo do Estado anunciar que a unidade de saúde, que hoje é mantida pelo Executivo Estadual, será desativada após a inauguração do Hospital Central, prevista para setembro deste ano.

Somado a isso, o Tribunal Regional do Trabalho autorizou a venda do complexo Santa Casa no valor de R$ 78 milhões, para quitar as dívidas trabalhistas com 860 ex-funcionários, que somam mais de R$ 50 milhões.

Desse total, ainda falta pagar R$ 43,7 milhões aos trabalhadores demitidos do hospital filantrópico.
Desde então, algumas figuras políticas defendem que o Governo compre a unidade de saúde para evitar o seu fechamento.

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