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‘UPAs gastam energia com casos de postinho’, diz promotor

O promotor de Justiça Milton Mattos da Silveira Neto, titular da 7ª Promotoria de Justiça Cível da Capital – Tutela Coletiva da Saúde, avaliou, nesta sexta-feira (7), que atendimentos nos locais corretos e uma melhor definição das prioridades nas unidades de saúde podem melhorar a saúde de Cuiabá.

Segundo ele, muitos procuram as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para casos que devem ser atendidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

As UPAs estão gastando tempo e energia atendendo pacientes que deveriam ser assistidos pelas UBS.

“O prefeito está correto ao afirmar que as UPAs atendem pacientes que não têm perfil de UPA. A fórmula de como redirecionar esses pacientes da UPA para a UBS precisa ser melhor refletida. Às vezes, é necessário encontrar um mecanismo eficaz para isso. Por isso, acho que a triagem que está sendo testada, esse projeto piloto em andamento em uma ou duas UPAs, é um caminho interessante e que merece atenção”, concluiu.

Milton falando sobre a questão das UPAs E UBSs. (Foto: Camila Freitag)

A fala ocorreu após a fiscalização conduzida pelo juiz Agamenon Alcântara Moreno Júnior, no Hospital Pronto-Socorro de Cuiabá. A visita teve como objetivo avaliar a estrutura, o fluxo de atendimento e as dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde e pela administração hospitalar.

Todavia, o promotor afirmou que tem sido: a superlotação das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) com pacientes que não apresentam casos de alta gravidade, enquanto as UBSs (Unidades Básicas de Saúde), preparadas para esse tipo de atendimento, permanecem subutilizadas.

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Milton destacou que as UBS, por sua natureza, são voltadas para a saúde da família.

“Sou a favor de melhorar a resolutividade dessas unidades, para que as pessoas frequentem mais as UBS e elas possam atender a um maior número de pacientes. No entanto, não concordo que as UBS deixem de atender pacientes com perfil adequado, como aqueles que necessitam de pré-natal, tratamento para pressão alta, diabetes, entre outros”, explicou.

O promotor também informou que fará uma reunião nesta sexta-feira (7) com o prefeito Abílio Brunini (PL) para discutir o assunto, não descartando a possibilidade de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) como solução para a questão. Ele defende uma divisão equilibrada dos atendimentos, com metade sendo espontâneos e a outra parte agendada.

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