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Várzea Grande decreta estado de calamidade por falta de água

A Prefeitura de Várzea Grande decretou estado de calamidade pública devido à grave crise no abastecimento de água potável, intensificada pelo período prolongado de estiagem que atinge a região. A medida foi publicada no Diário Oficial do município desta terça-feira (21), e tem como objetivo agilizar ações emergenciais para garantir o fornecimento mínimo de água, principalmente nos bairros mais afetados.

Crise hídrica leva Várzea Grande a decretar calamidade pública. (Foto: DAE)

O decreto foi estabelecido diante da queda significativa na captação de água e da necessidade de manutenção e modernização das redes de abastecimento, muitas delas antigas e sobrecarregadas. A autarquia municipal responsável pelo serviço, o Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE-VG), reforçou que a medida é técnica e permitirá atuação mais rápida frente à situação de crise.

O DAE-VG mantém suas equipes em regime de plantão contínuo para minimizar os impactos da escassez e garantir o fornecimento, ainda que de forma intermitente, até a normalização completa do sistema. Entre os principais desafios está a Estação de Tratamento de Água Cristo Rei, que enfrenta dificuldades com filtros sensíveis à turbidez da água captada, prejudicando a produção e distribuição.

A ausência de interligações entre as diferentes ETAs do município dificulta a transferência de água entre regiões, o que torna a gestão do abastecimento ainda mais complexa durante a estiagem.

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Falta de abastecimento leva município de Várzea Grande a declarar estado de emergência. (Foto: reprodução)

O decreto terá validade de 180 dias, podendo ser prorrogado de acordo com relatórios técnicos e avaliação do Comitê de Gestão de Calamidade Pública.

A Prefeitura reforça a importância do uso consciente da água e solicita a colaboração da população enquanto as medidas emergenciais são implementadas para restabelecer o fornecimento de forma regular e segura.

As ações previstas buscam reduzir os impactos da crise hídrica, melhorar a eficiência da distribuição e garantir que a população continue sendo atendida durante o período crítico.

Crise histórica e concessão dos serviços

A precariedade no abastecimento de água é um dos principais desafios do município e se arrasta há décadas sem soluções efetivas. Durante a campanha eleitoral do ano passado, quando Moretti foi eleita prefeita, uma das promessas centrais foi a terceirização dos serviços de água e esgoto por meio de concessão.

Em abril deste ano, a prefeita autorizou a contratação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) para elaborar um diagnóstico técnico que servirá de base para a possível concessão dos serviços do DAE.

O estudo conta com o apoio da Secretaria de Planejamento, responsável pela análise orçamentária e formalização do contrato. A expectativa é que o diagnóstico forneça subsídios claros para definir a melhor forma de gestão do DAE, seja por meio de uma concessão tradicional ou de uma parceria público-privada.

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