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Vítima de 18 facadas, fonoaudióloga tentou se defender, aponta laudo

Laudo da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) apontou que a fonoaudióloga Ana Paula Abreu Carneiro, de 33 anos, assassinada pelo marido identificado Lucas França, tentou se defender das facadas. O exame de necropsia constatou que a vítima foi morta no com 18 facadas que atingiram diversas partes do corpo dela. O golpe fatal foi um no coração.

Ana Paula Abreu foi assassinada com 18 facadas pelo marido Luca França. (Foto: Reprodução)

Segundo o médico legista Daniel Lages, o corpo da vítima apontava lesões de que ele tentou se defender das facadas desferidas por Lucas França.

“As lesões típicas de defesa onde a vítima, na ânsia de sobreviver, ela começa a colocar o próprio corpo para se defender. Encontramos marcas nas unhas e no antebraço, causados possivelmente por ela evitar a agressão”.

O crime ocorreu no último domingo, dia 24, na residência do casal na avenida das Sibipirunas. O corpo foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros com diversas perfurações provocadas por faca, atingindo pescoço, tronco, abdômen e pernas.

Durante a perícia, três facas foram recolhidas, todas com vestígios de sangue, o que aponta para a possibilidade de mais de uma ter sido usada na ação criminosa.

Suspeito alega transtorno

O principal suspeito do crime, Lucas França, alegou que sofre de esquizofrenia e teria assassinado a mulher a facadas, após uma discussão por divergências ideológicas.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Renata Evangelista, após a prisão do suspeito, o pai dele apresentou um atestado que diz que Lucas sofre de esquizofrenia e já teria sido internado em uma clínica psiquiátrica anteriormente.

O suspeito Lucas França, de 22 anos, mandou fotos da mulher morta para familiares confessando o crime. (Foto: Reprodução)
O suspeito Lucas França, de 22 anos, mandou fotos da mulher morta para familiares confessando o crime. (Foto: Reprodução)

Em depoimento, Lucas contou à polícia que mandou fotos da mulher morta para familiares confessando o crime. Ele também disse em depoimento que segue uma doutrina chamada escatologia e que teria acontecido uma discussão, no dia anterior, sobre a divergência de ideais entre os dois.

“O suspeito alegou que dias antes estava estudando sobre escatologia, que segundo ele é o estudo dos fim dos tempos, que prega a ressurreição, mas ela não manda ninguém matar ninguém”, explicou.

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